quarta-feira, 13 de julho de 2011

Livro 2 - Capítulo 17

Todas as respostas estavam ali na própria praça. Quando cheguei no local deparei-me com cerca de dez sobreviventes que comiam cheese burgeres do McDonalds sentados calmamente. Quando me viram com um revólver na mão, a primeira reação foi a de auto-defesa. Um deles apontou uma pistola na minha direção.

_Larga a arma senão eu atiro.

_ Calma. Eu estou sozinho, não tem ninguém comigo. Vou guardar a arma e a gente conversa, ok?

_ Pastor Ernesto?

Olhei para o lado e reconheci Lucio, um jovem membro da igreja que veio me abraçar assim que me viu.

_ Nunca pensei que te veria de novo, pastor.

_ Nem eu, Lúcio... nem eu.

O homem que havia apontado a pistola para mim agora guardava a arma no coldre e vinha em minha direção com um sorriso no rosto.

_ Seja bem vindo, pastor. Este é o nosso pequeno bunker de sobrevivência.

Olhei em volta e havia nove pessoas. O líder, aquele homem que viera me cumprimentar, era Claudemir, um dos seguranças do shopping, o único armado dentro ali. Além dele e de Lúcio, havia o casal que eu vira pela câmera, Angélica e Marcos, uma repórter chamada Verônica, de uma TV local, uma enfermeira, Janaína e o velho de quem ela cuidava, Seu Marcos, Patrícia, cujo nome tinha tudo a ver com a personalidade e Alberto, um homem no auge de seus 40 anos, que tinha uma loja no shopping e que, agora, não tinha mais nada.

_ Quer um Mac? É só escolher o sabor...

Nenhum comentário:

Postar um comentário