Em Aparecida de Goiás, um grupo de cerca de quarenta pessoas se escondeu dentro de um supermercado no início da praga. Ficaram fechados no escuro durante dez dias, sem contato com o mundo externo. Eles tentaram se organizar e dividir algumas tarefas, mas o som dos grunhidos e das mãos dos zumbis batendo nas portas de metal afetou alguns deles. Após dez dias, três deles haviam cometido suicídio, outros dez estavam em depressão profunda e o resto do grupo lutava entre si pela liderança. Acabou que um dos membros que estava deprimido abriu uma das portas verticais do supermercado deixando os desmortos entrar. Apenas dois deles sobreviveram. O som que eles soltam é perturbador. Enquanto lia aquela história no blogde um dos dois sobreviventes, fiquei imaginando uma turba de cem, duzentos zumbis cercando um local, batendo com as mãos, esfregando seu corpo nas portas.
Não apenas o som, mas a visão deles era repugnante. Imagino como estava a menina Jesse, de Omaha, nos Estados Unidos, que conseguiu matar quinze zumbis com uma carabina de baixo calibre. Estava cercada por uma pequena manada, pegou a carabina e começou a atirar. Quinze balas, todas na cabeça dos necrófilos que a cercavam. Os viu cair um a um à sua volta. Jesse não se separa mais da carabina e encontrou um refúgio seguro na Flórida, em um presídio perto do litoral. Um grupo grande de cientistas se reuniu lá para tentar encontrar uma solução para a praga. Ela tornou-se atiradora de elite do grupo, mas até o momento, não haviam novidades sobre a bendita cura que procuravam.
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